Por Gustavo Caiuby- Mtb: 45020/SP
Meu parecer Psicológico: Simone Costa
A Constituição Federal de 1988 em seu artigo 196 determina que’ A saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.” Mas será que essa lei está sendo cumprida à risca pelos governantes? Um dos projetos sociais de saúde bastante difundido junto à população é o Sistema Único de Saúde (SUS). Com uma abrangência nacional, o SUS possui como princípios constitucionais a universalidade, equidade e integralidade, mas atende principalmente a população de baixa renda, com Equipes de Saúde da Família (ESF) e Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Por outro lado, há alternativas para os setores da sociedade que têm condições financeiras de pagar planos privados de assistência médica junto às operadoras. Nesse caso, o mercado de saúde suplementar está constituído por cinco modalidades de operadoras: autogestão, cooperativa médica, medicina de grupo, filantrópico e de seguradoras. Apesar da consolidação do SUS como um projeto de saúde nacional, hoje em dia, a consciência geral é de que ainda faltam mais ações, políticas e campanhas institucionais sobre promoção e prevenção de saúde. À exceção é o Programa Nacional de DST e AIDS (PN-DST/AIDS). Criado por meio da portaria número 236 em dois de maio de 1985, durante a gestão do então presidente José Sarney, ele é considerado uma referência mundial no tema. Como uma medida preventiva, o governo recentemente realizou uma campanha nacional de vacinação contra o sarampo e a rubéola em que a população foi chamada para participar, mas a ação ainda é considerada insuficiente sobre o tema.
No âmbito mundial, desde a descoberta da vacinação pelo médico inglês Edward Jenner no final do século XVIII, a prevenção de saúde tem obtido uma importância cada vez maior ao longo dos tempos. Um dado divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) trouxe um alerta sobre o tema. De acordo com a entidade, as doenças crônicas de declaração não obrigatória, como as doenças cardiovasculares, a diabetes, a obesidade, o cancro e as doenças respiratórias são a principal causa de morte no mundo, pois elas representam cerca de 59% do total de 57 milhões de mortes por ano e 46% do total de doenças no planeta. A prevenção dessas enfermidades está diretamente ligada ao estilo de vida e à alimentação que o cidadão tem no seu dia-a-dia. O sedentarismo, por exemplo, é o causador de um milhão e 900 mil mortes no mundo, já que o risco de se ter uma doença cardiovascular aumenta 1,5 vezes nos indivíduos que não praticam atividade física regularmente. Por outro lado, os benefícios para as pessoas que se exercitam rotineiramente estão na redução do risco de ter problemas cardiovasculares, na redução de sintomas de depressão, de sofrer morte prematura,de sofrer de obesidade, além de ajudar a prevenir a hipertensão que afeta 1/5 da população mundial. Em relação à alimentação, sabe-se que a maioria das doenças cardiovasculares é atribuída a colesterol elevado, tensão arterial elevada e dieta pobre em verduras e vegetais. Com isso, a prática regular de atividade física combinada com uma alimentação saudável baseada em verduras e nutrientes torna-se uma ótima alternativa no combate à obesidade e na prevenção de doenças crônicas. Além disso, a consciência de realizar visitas ao médico rotineiramente e não somente de forma reativa em relação ao problema de saúde sofrido é uma prática bastante válida como medida preventiva. A corretora de imóveis Keila Almeida, por exemplo, teve câncer de bexiga aos dois anos de idade, além de mais de vinte intervenções cirúrgicas como seqüelas da operação. Devido ao problema sofrido, ela está mais precavida em relação a sua saúde. Hoje, faz exames ginecológicos a cada seis meses e consulta um clínico a cada dois.
Questionado se o brasileiro faz tratamentos e exames preventivos, o médico, psiquiatra e psicoterapeuta familiar, Marcos Naime Pontes, afirma que a maioria dos pacientes o procura de forma reativa em relação a algum problema psicológico, já que a participação de um terapeuta pode ser muito benéfica na diminuição das tensões e na busca da harmonia entre um grupo de pessoas como uma família ou casal. Por sua vez a psicóloga Simone Costa destaca que o diálogo em família desde a adolescência até a fase adulta é fundamental na prevenção de saúde. Ela ressalta que a mídia e as escolas têm grande responsabilidade na divulgação de informações relativas ao tema. “Na minha opinião, além do bom diálogo entre pais e filhos, as escolas tinham que incluir na grade curricular uma matéria onde psicólogos fossem dar aulas sobre saúde preventiva”, afirma. Já para a advogada Cristina Carretero, o brasileiro não faz exames e tratamentos preventivos de saúde como deveria. O motivo é o alto custo, uma vez que apenas as pessoas de média e alta renda têm condições financeiras de fazer um check-up, por exemplo.
Por outro lado, o dentista e secretário-geral da Associação Brasileira de Odontologia (ABO), Newton Miranda de Carvalho, afirma que já existe uma boa consciência entre a população sobre a importância da prevenção de saúde bucal e que é preciso fazer consultas ao dentista a cada seis meses. Entretanto, ele cobra maior comprometimento do governo com ações institucionais sobre o assunto. “É preciso que haja um maior investimento do governo para que cresçam os atendimentos que privilegiem a prevenção como cultura e como política de Estado”. Carvalho destacou a importância das ONGs nesse processo. “Elas são absolutamente bem focadas e sua ação é pontual, cirúrgica, sem dispersão de esforços e valores, devendo, contudo, serem mantidas sob observação do Estado para evitar desvios e oportunismo”. O dentista afirmou ainda que a ABO está engajada no tema. “Nós centralizamos e coordenamos ações de saúde e de prevenção por todo o País por iniciativa própria ou em parcerias com órgãos estatais e com outras instituições. Além disso, divulgamos o tema para nosso público e para a opinião pública”.
Meu parecer Psicológico: Simone Costa
A Constituição Federal de 1988 em seu artigo 196 determina que’ A saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.” Mas será que essa lei está sendo cumprida à risca pelos governantes? Um dos projetos sociais de saúde bastante difundido junto à população é o Sistema Único de Saúde (SUS). Com uma abrangência nacional, o SUS possui como princípios constitucionais a universalidade, equidade e integralidade, mas atende principalmente a população de baixa renda, com Equipes de Saúde da Família (ESF) e Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Por outro lado, há alternativas para os setores da sociedade que têm condições financeiras de pagar planos privados de assistência médica junto às operadoras. Nesse caso, o mercado de saúde suplementar está constituído por cinco modalidades de operadoras: autogestão, cooperativa médica, medicina de grupo, filantrópico e de seguradoras. Apesar da consolidação do SUS como um projeto de saúde nacional, hoje em dia, a consciência geral é de que ainda faltam mais ações, políticas e campanhas institucionais sobre promoção e prevenção de saúde. À exceção é o Programa Nacional de DST e AIDS (PN-DST/AIDS). Criado por meio da portaria número 236 em dois de maio de 1985, durante a gestão do então presidente José Sarney, ele é considerado uma referência mundial no tema. Como uma medida preventiva, o governo recentemente realizou uma campanha nacional de vacinação contra o sarampo e a rubéola em que a população foi chamada para participar, mas a ação ainda é considerada insuficiente sobre o tema.
No âmbito mundial, desde a descoberta da vacinação pelo médico inglês Edward Jenner no final do século XVIII, a prevenção de saúde tem obtido uma importância cada vez maior ao longo dos tempos. Um dado divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) trouxe um alerta sobre o tema. De acordo com a entidade, as doenças crônicas de declaração não obrigatória, como as doenças cardiovasculares, a diabetes, a obesidade, o cancro e as doenças respiratórias são a principal causa de morte no mundo, pois elas representam cerca de 59% do total de 57 milhões de mortes por ano e 46% do total de doenças no planeta. A prevenção dessas enfermidades está diretamente ligada ao estilo de vida e à alimentação que o cidadão tem no seu dia-a-dia. O sedentarismo, por exemplo, é o causador de um milhão e 900 mil mortes no mundo, já que o risco de se ter uma doença cardiovascular aumenta 1,5 vezes nos indivíduos que não praticam atividade física regularmente. Por outro lado, os benefícios para as pessoas que se exercitam rotineiramente estão na redução do risco de ter problemas cardiovasculares, na redução de sintomas de depressão, de sofrer morte prematura,de sofrer de obesidade, além de ajudar a prevenir a hipertensão que afeta 1/5 da população mundial. Em relação à alimentação, sabe-se que a maioria das doenças cardiovasculares é atribuída a colesterol elevado, tensão arterial elevada e dieta pobre em verduras e vegetais. Com isso, a prática regular de atividade física combinada com uma alimentação saudável baseada em verduras e nutrientes torna-se uma ótima alternativa no combate à obesidade e na prevenção de doenças crônicas. Além disso, a consciência de realizar visitas ao médico rotineiramente e não somente de forma reativa em relação ao problema de saúde sofrido é uma prática bastante válida como medida preventiva. A corretora de imóveis Keila Almeida, por exemplo, teve câncer de bexiga aos dois anos de idade, além de mais de vinte intervenções cirúrgicas como seqüelas da operação. Devido ao problema sofrido, ela está mais precavida em relação a sua saúde. Hoje, faz exames ginecológicos a cada seis meses e consulta um clínico a cada dois.
Questionado se o brasileiro faz tratamentos e exames preventivos, o médico, psiquiatra e psicoterapeuta familiar, Marcos Naime Pontes, afirma que a maioria dos pacientes o procura de forma reativa em relação a algum problema psicológico, já que a participação de um terapeuta pode ser muito benéfica na diminuição das tensões e na busca da harmonia entre um grupo de pessoas como uma família ou casal. Por sua vez a psicóloga Simone Costa destaca que o diálogo em família desde a adolescência até a fase adulta é fundamental na prevenção de saúde. Ela ressalta que a mídia e as escolas têm grande responsabilidade na divulgação de informações relativas ao tema. “Na minha opinião, além do bom diálogo entre pais e filhos, as escolas tinham que incluir na grade curricular uma matéria onde psicólogos fossem dar aulas sobre saúde preventiva”, afirma. Já para a advogada Cristina Carretero, o brasileiro não faz exames e tratamentos preventivos de saúde como deveria. O motivo é o alto custo, uma vez que apenas as pessoas de média e alta renda têm condições financeiras de fazer um check-up, por exemplo.
Por outro lado, o dentista e secretário-geral da Associação Brasileira de Odontologia (ABO), Newton Miranda de Carvalho, afirma que já existe uma boa consciência entre a população sobre a importância da prevenção de saúde bucal e que é preciso fazer consultas ao dentista a cada seis meses. Entretanto, ele cobra maior comprometimento do governo com ações institucionais sobre o assunto. “É preciso que haja um maior investimento do governo para que cresçam os atendimentos que privilegiem a prevenção como cultura e como política de Estado”. Carvalho destacou a importância das ONGs nesse processo. “Elas são absolutamente bem focadas e sua ação é pontual, cirúrgica, sem dispersão de esforços e valores, devendo, contudo, serem mantidas sob observação do Estado para evitar desvios e oportunismo”. O dentista afirmou ainda que a ABO está engajada no tema. “Nós centralizamos e coordenamos ações de saúde e de prevenção por todo o País por iniciativa própria ou em parcerias com órgãos estatais e com outras instituições. Além disso, divulgamos o tema para nosso público e para a opinião pública”.
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